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Publicado em 21.03.2017 9:12:43

 

O SINPRO-BA, representante desta categoria profissional, vem, desde os primeiros meses do ano de 2016, tentando negociar a atualização da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT do Ensino Superior privado.

Em março daquele ano, fomos surpreendidos pela criação de um novo sindicato patronal, o SEMESB-ABAMES. Cabe registrar que a ABAMES, enquanto associação, sempre negociou com o Sinpro-Ba a CCT da categoria, em consórcio com o Sinepe-Ba, sindicato que respondia pelas mantenedoras de Ensino Superior, anteriormente. Mas hoje se dizem desconhecedores dos acordos firmados com o nosso sindicato.

O SEMESB-ABAMES, desde o início, investiu na criação de dificuldades para o processo negocial. Protelou, irresponsavelmente, o processo. Por fim, já no segundo semestre de 2016, decidiu sentar-se à mesa de negociação, diante da pressão do SINPRO-BA.

Em setembro, diante das propostas em mesa, o SINPRO-BA concordou com os termos em negociação, buscando a categoria, em assembleia, para avaliar a proposta. Aceita a proposta, o SINPRO-BA buscou o SEMESB-ABAMES para firmar o acordo.

Para surpresa e desapontamento do SINPRO-BA, o presidente do SEMESB-ABAMES desautorizou seus negociadores, negando-se a assinar o acordo, sendo que este foi feito nas bases propostas pelo próprio sindicato patronal (8% retroativos a março/2016 e mais 3,1% em fevereiro de 2017, não retroativos, além da mudança da data-base para 1° de setembro).

Malogradas as negociações, o SINPRO-BA requereu, em janeiro de 2017, intermediação do Ministério Público do Trabalho – MPT-BA, que prontamente atendeu à solicitação.

Feitas três reuniões no MPT, sendo que à primeira o patronal se negou a comparecer, não houve acordo.

Marcada uma quarta reunião, ocorrida ao dia 16 de março de 2017, o SEMESB-ABAMES apresenta uma nova e absurda proposta, de reajuste de 5%, contrariando tudo o que já fora discutido, o que mereceu veemente reprimenda do MPT-BA.

Cabe lembrar aos professores do Ensino Superior privado, que a negociação ora em andamento refere-se à reposição salarial de março de 2015 a fevereiro de 2016. Há, portanto, um atraso de um ano neste debate, devido exclusivamente às manobras do SEMESB-ABAMES, em claro desrespeito aos professores e ao SINPRO-BA.

O SINPRO-BA reitera seus esforços e convoca os professores do Ensino Superior privado da Bahia a unir esforços, debatendo a situação em assembleia, na sede do SINPRO-BA, em Salvador, às 8h do dia 25 de março de 2017, com vistas a deliberar sobre a PARALISAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ENSINO SUPERIOR PRIVADO NA BAHIA.

O DESRESPEITO AOS PROFESSORES E AO SINDICATO QUE OS REPRESENTA EXIGE DE TODOS UMA RESPOSTA À ALTURA.

JUNTE-SE A ESTA LUTA!

REAJA!

VAMOS PARALISAR O ENSINO SUPERIOR PRIVADO NA BAHIA!
Sindicato dos Professores no Estado da Bahia
SINPRO-BA